7º Simpósio de Cosmiatria & Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Curitiba – PR, 9 - 10 de maio, 2014 – Prêmio 1º lugar.
Costa, Adilson; Pereira, Caroline S.; Jorge, Adriana C.F.; Polettini, Anelise J.; Eberlin, Samara.
O envelhecimento extrínseco é atribuído a mudanças ocorridas na pele devido ao estilo de vida, sendo influenciado, sobretudo, pela radiação ultravioleta (UV), mas também pela poluição, resultante do tabagismo, produtos químicos, calor e demais insultos ambientais. A exposição à radiação UV provoca danos celulares em consequência da produção excessiva de radicais livres e do enfraquecimento dos mecanismos de defesa antioxidantes, como o sistema homeostase redox que consiste na ação das enzimas catalase, superóxido dismutase e glutationa redutase. Da mesma maneira, a fumaça do cigarro contém compostos oxidantes e pró-oxidantes, produzindo radicais livres e aumentando o estresse oxidativo, resultando na formação de hidroperóxidos lipídicos, como o malondialdeído, altamente reativos e instáveis que podem levar a oxidação de lipídeos nas membranas celulares em todo o extrato córneo. A exposição a esses e outros insultos podem resultar na degradação do tecido conectivo com perda da firmeza e elasticidade, glicação do colágeno, enfraquecimento no reparo tecidual e cicatrização de feridas, redução da hidratação, perda da função protetora da barreira cutânea, entre outros. Uma estratégia para o desenvolvimento de fotoprotetores capazes de prevenir o fotodano causado pela radiação UV e pela exposição à poluição, envolve a utilização de substâncias antioxidantes que evitam o desequilíbrio redox e mantém a homeostase celular, contendo a progressão das reações em cadeia que oxidam substratos orgânicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia antioxidante pré-clínica de um complexo de ativos na proteção contra o fotodano causado pela radiação UV e pela fumaça de cigarro através da quantificação das enzimas antioxidantes utilizando um modelo de cultura de células de pele humana. Foram usadas três estratégias para avaliação das propriedades antioxidante do complexo. A primeira baseou-se na mensuração das enzimas antioxidantes catalase, superóxido dismutase e glutationa redutase, utilizando uma cultura de fibroblastos humanos submetidos à radiação UV. A substância teste demonstrou um efeito protetor das culturas celulares, poupando o consumo enzimático nos grupos tratados. A segunda parte do trabalho consistiu na determinação da atividade anti-radical livre através da habilidade do complexo de ativos em capturar os radicais DPPH e ABTS. A substância teste demonstrou uma atividade anti-radical livre através da captura dos radicais ABTS e DPPH. A terceira parte desse estudo foi avaliar a habilidade da substância-teste na proteção contra a peroxidação lipídica causada pela exposição das culturas de fibroblastos humanos à fumaça de cigarro. A exposição à fumaça de cigarro promove um aumento de 34,4% na produção de MDA (malondialdeido) comparado ao controle basal não exposto. Esse resultado demonstra o efeito nocivo da fumaça de cigarro no processo de peroxidação lipídica. Por outro lado, a substância-teste demonstrou um efeito protetor contra a peroxidação lipídica, bloqueando em até 100 % a síntese de MDA, quando comparado ao grupo exposto a fumaça de cigarro. Os resultados obtidos nos permitem inferir que esse complexo de ativos pode ser utilizado em produtos cosméticos e dermatológicos conferindo proteção contra os efeitos nocivos do envelhecimento extrínseco.
Costa, Adilson; Pereira, Caroline S.; Jorge, Adriana C.F.; Polettini, Anelise J.; Eberlin, Samara.
O envelhecimento extrínseco é atribuído a mudanças ocorridas na pele devido ao estilo de vida, sendo influenciado, sobretudo, pela radiação ultravioleta (UV), mas também pela poluição, resultante do tabagismo, produtos químicos, calor e demais insultos ambientais. A exposição à radiação UV provoca danos celulares em consequência da produção excessiva de radicais livres e do enfraquecimento dos mecanismos de defesa antioxidantes, como o sistema homeostase redox que consiste na ação das enzimas catalase, superóxido dismutase e glutationa redutase. Da mesma maneira, a fumaça do cigarro contém compostos oxidantes e pró-oxidantes, produzindo radicais livres e aumentando o estresse oxidativo, resultando na formação de hidroperóxidos lipídicos, como o malondialdeído, altamente reativos e instáveis que podem levar a oxidação de lipídeos nas membranas celulares em todo o extrato córneo. A exposição a esses e outros insultos podem resultar na degradação do tecido conectivo com perda da firmeza e elasticidade, glicação do colágeno, enfraquecimento no reparo tecidual e cicatrização de feridas, redução da hidratação, perda da função protetora da barreira cutânea, entre outros. Uma estratégia para o desenvolvimento de fotoprotetores capazes de prevenir o fotodano causado pela radiação UV e pela exposição à poluição, envolve a utilização de substâncias antioxidantes que evitam o desequilíbrio redox e mantém a homeostase celular, contendo a progressão das reações em cadeia que oxidam substratos orgânicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia antioxidante pré-clínica de um complexo de ativos na proteção contra o fotodano causado pela radiação UV e pela fumaça de cigarro através da quantificação das enzimas antioxidantes utilizando um modelo de cultura de células de pele humana. Foram usadas três estratégias para avaliação das propriedades antioxidante do complexo. A primeira baseou-se na mensuração das enzimas antioxidantes catalase, superóxido dismutase e glutationa redutase, utilizando uma cultura de fibroblastos humanos submetidos à radiação UV. A substância teste demonstrou um efeito protetor das culturas celulares, poupando o consumo enzimático nos grupos tratados. A segunda parte do trabalho consistiu na determinação da atividade anti-radical livre através da habilidade do complexo de ativos em capturar os radicais DPPH e ABTS. A substância teste demonstrou uma atividade anti-radical livre através da captura dos radicais ABTS e DPPH. A terceira parte desse estudo foi avaliar a habilidade da substância-teste na proteção contra a peroxidação lipídica causada pela exposição das culturas de fibroblastos humanos à fumaça de cigarro. A exposição à fumaça de cigarro promove um aumento de 34,4% na produção de MDA (malondialdeido) comparado ao controle basal não exposto. Esse resultado demonstra o efeito nocivo da fumaça de cigarro no processo de peroxidação lipídica. Por outro lado, a substância-teste demonstrou um efeito protetor contra a peroxidação lipídica, bloqueando em até 100 % a síntese de MDA, quando comparado ao grupo exposto a fumaça de cigarro. Os resultados obtidos nos permitem inferir que esse complexo de ativos pode ser utilizado em produtos cosméticos e dermatológicos conferindo proteção contra os efeitos nocivos do envelhecimento extrínseco.